Voltas e voltas sem parar põem-me zonza e fazem mexer o meu mundo.
Em rodopios, correntes de ar e cores imensas, os dias atropelam-se, os anos sucedem-se.
Acredito em ciclos de vida. Em altos e baixos que vão e vêm. Que trazem risos e choros, que acontecem e morrem.
Mas hão-de voltar. Mais uma vez e outra mais. Nos piores dos momentos e nas melhores das ocasiões. Porque o bom nunca é eterno e o mau nunca acaba.
Porque os ciclos formam círculos onde não há vértices nem linhas rectas. Porque os círculos se fazem em compassos descompassados de tempo, em rodas imensas de vida, em anos e anos de experiência.
2004 e 2009 são anos a apagar do mapa. Porque os ciclos giraram ao contrário, porque o meu pequeno mundo se inverteu... nas alegrias e se levou ao expoente... nas coisas menos boas. Vá.