quinta-feira, julho 14, 2005

Enfim...

Após quase dez meses de luta pela mesma causa, eis-nos chegados ao final de mais um ano.
É verdade que para muitos o ano ainda não terminou, mas resta pouco mais de uma semana para que esse final se imponha. Estamos exaustos de estudar por algo que nem nós próprios acreditamos que iremos alcançar.
Mas a verdade é que o ano foi-se arrastando e só nos lembramos de que nos deslocamos de nossa casa para outra cidade para estudar, quando nos encontramos, efectivamente, de pés e cabeça enfiados na época de exames.
Este pensamento pseudo-optimista surge-me, naturalmente, porque penso já estar livre de todo e qualquer exame, mas deixo aqui a minha pequena força para todos aqueles que ainda esperam mais algum desafio repetido.
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Balanço geral. Esta é a época ideal para balançar um ano que passou num abrir e fechar de olhos. Fácil? De todo que não. Independência forçada, crescimento por obrigação. Tive que aprender a ser alguém que talvez nunca quis ter que ser. Deixar para trás tudo e todos aqueles que davam (e continuam a dar) sentido à minha vida. Deixar colado a eles um sentimento de pertença absoluta, uma dor de partida, uma união eterna que, de repente, parece querer esvair-se.
Mas agora que olho em volta, que curvo o meu olhar no sentido de um passado que não volta mais, sinto que não sou mais aquela que fui. Lágrimas que me quebravam a todo o instante, solidão que preenchia os meus finais de dia. Dor de querer ter-te por perto e não te encontrar senão cá dentro, onde sempre viveste. Saber que existes, mas que não estás aqui. Saber que te tenho, mas não te poder tocar. Saber que as tuas palavras surgiam no momento em que mais precisava, e mesmo que não surgissem, os teus braços afagavam-me a dor que só tu sabias expulsar.
Agradeço, enfim, o permaneceres aqui mesmo que este ano nos tenha ensinado a viver longe, mas sempre no nosso mundo. Mesmo que este ano me tenha obrigado a viver distante de ti, sei que aí estás. E se não foi ele capaz de te levar de mim, nada mais será capaz de nos separar.
Ganhei muito nesta minha viagem em busca de um sonho. Conheci corações que se abriram no sentido do meu, que procuravam o mesmo que eu. E estou certa que nunca os perderei, porque sei que estes são verdadeiramente MEUS.
Faço, enfim, um balanço positivo, mesmo que não tenha sido fácil soltar as amarras que me prendiam ao meu espaço, àqueles que preenchiam o meu mundo. Este salto ensinou-me a crer mais em mim própria e a convencer-me de que talvez nem tudo seja, de facto, um mar de rosas. Mas a vida dá-nos sempre mais do que aquilo que nos tira...
Desejo umas óptimas férias a todos aqueles que visitam o meu simples Blog, e boa sorte para os que ainda esperam pela época de recurso.

segunda-feira, julho 04, 2005

Come What May

Never knew I could feel like this
Like I've never seen the sky before
I want to vanish inside your kiss
Every day i'm loving you more than this
Listen to my heart, can you hear it sings
Telling me to give you everything
Seasons may change, winter to spring
But I love you until the end of time
Come what may
Come what may
I will love you until my dying day
Suddenly the world seems such a perfect place
Suddenly it moves with such a perfect grace
Suddenly my life doesn't seem such a waste
It all revolves around you
And there's no mountain too high
No river too wide
Sing out this song I'll be there by your side
Storm clouds may gather
And stars may collide
But I love you until the end of time

Quem bem me conhece já devia ter estranhado ainda não ter postado em memória daquele filme que deu e continua a dar sentido à minha existência.