"Eu pedi forças
e Deus deu-me dificuldades
Para me fazer forte.
Eu pedi sabedoria
e Deus deu-me problemas
Para resolver
Eu pedi prosperidade
e Deus deu-me cérebro
E músculos para trabalhar.
Eu pedi coragem
e Deus deu-me pessoas
Com problemas para ajudar.
Eu pedi favores
e Deus deu-me oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi
mas recebi tudo o que precisava."
(Revista Xis, Público, setembro 2004)
Confronto-me com esta pequena oração todos aqueles longos dias em que chego a casa estafada e a primeira coisa que faço é deitar-me para recuperar forças.
Ela está ali, olha-me, e arranca sempre um pouco mais de mim, de onde nem eu própria sei.
Tem sempre algo de novo a dizer-me, mesmo que a leia compulsivamente, mesmo que me seja impossivel deixar de a olhar, mesmo que seja sempre a mesma e que se encontre sempre no mesmo sítio.
É admirável a forma mecânica com que tendo a lê-la mesmo sabendo que já a conheço de olhos fechados.
No entanto, talvez assim não seja...
Por isso penso que ela é mágica. Que ganha vida e comunica comigo numa linguagem muda que só eu e ela compreendemos.
Admirável como há tanta coisa assim na nossa vida e à qual raramente queremos validar a existência...
Ela está ali, olha-me, e arranca sempre um pouco mais de mim, de onde nem eu própria sei.
Tem sempre algo de novo a dizer-me, mesmo que a leia compulsivamente, mesmo que me seja impossivel deixar de a olhar, mesmo que seja sempre a mesma e que se encontre sempre no mesmo sítio.
É admirável a forma mecânica com que tendo a lê-la mesmo sabendo que já a conheço de olhos fechados.
No entanto, talvez assim não seja...
Por isso penso que ela é mágica. Que ganha vida e comunica comigo numa linguagem muda que só eu e ela compreendemos.
Admirável como há tanta coisa assim na nossa vida e à qual raramente queremos validar a existência...