Chegou a hora de pôr fim e dizer adeus.
Sem olhar para trás, sem ter saudades e sem sequer pensar.
Sem sorrir, nem chorar.
Sem tremer ou sequer vacilar.
Chegou a hora de fazer a mala, desatar amarras e ir.
Ir, sem perguntar, e às vezes sem acreditar.
Mas ir.
Porque sonhei e quis, porque lutei e não fui feliz.
Porque acreditei sem nunca saber,
Mas também me dediquei sem nunca me temer.
Chegou, hoje, a hora de dizer adeus, e de nem sequer ponderar um até já.
De quebrar com quem não me mereceu, e de nem chorar por quem não me quis lá.
Vou, com o futuro nos olhos e a força nas mãos,
Vou, avançar barreiras e não temer os chãos,
Vou, como se ir fosse o único caminho,
E vencer o meu único e inevitável destino.
Até sempre,
AUDIÊNCIA.
(2007-2012)