gosto de me apaixonar. todos os dias por ti. como se fosses sempre outro, sempre novo, sempre o primeiro.
gosto de te descobrir sempre demais. sempre mais. sempre ainda mais.
como se fosses de pedra e eu te soubesse limar. como se fosses de gelo e eu te soubesse esgrimar.
gosto de te encontrar como se fosse a primeira vez. de te abraçar como se lá fora o mundo não existisse e por fim te abandonar, te deixar ir, como se nada te prendesse, como se nada nos unisse, como se nada existisse.
e vais. nas costas levas o mundo inteiro, os sonhos que construíste. os que eu construí contigo. as ambições que crias cada dia, cada vez mais, que são grandes e pesadas, maiores do que as tuas mãos, enormes que nem a tua vida. grandes demais penso eu.
na alma não sei o que levas. não sei sequer se me levas. mas um dia gostava de descobrir.
eu fico, a ver-te partir. com um sorriso que finge e um nó na laringe. com uma esperança que não tens e que perco ao ver-te fugir. com o nosso futuro nas mãos, que se esvai ao olhar-te, ao ver-te ir.
e depois sei que te amo. sempre mais. sempre forte. como no primeiro dia. como da primeira vez.
porque quando voltas, o olhar distante, as conversas pesadas e os sonhos perdidos, gosto de me voltar a apaixonar. pelo teu lado escuro. o teu pensamento inseguro. e pela tua vontade de não regressar.
gosto de te descobrir sempre demais. sempre mais. sempre ainda mais.
como se fosses de pedra e eu te soubesse limar. como se fosses de gelo e eu te soubesse esgrimar.
gosto de te encontrar como se fosse a primeira vez. de te abraçar como se lá fora o mundo não existisse e por fim te abandonar, te deixar ir, como se nada te prendesse, como se nada nos unisse, como se nada existisse.
e vais. nas costas levas o mundo inteiro, os sonhos que construíste. os que eu construí contigo. as ambições que crias cada dia, cada vez mais, que são grandes e pesadas, maiores do que as tuas mãos, enormes que nem a tua vida. grandes demais penso eu.
na alma não sei o que levas. não sei sequer se me levas. mas um dia gostava de descobrir.
eu fico, a ver-te partir. com um sorriso que finge e um nó na laringe. com uma esperança que não tens e que perco ao ver-te fugir. com o nosso futuro nas mãos, que se esvai ao olhar-te, ao ver-te ir.
e depois sei que te amo. sempre mais. sempre forte. como no primeiro dia. como da primeira vez.
porque quando voltas, o olhar distante, as conversas pesadas e os sonhos perdidos, gosto de me voltar a apaixonar. pelo teu lado escuro. o teu pensamento inseguro. e pela tua vontade de não regressar.