Partiste e levaste não só a tua bondade, o teu amor, a tua força de viver... Levaste um pouco de mim e um pouco de todos aqueles que te amavam, que te guardavam no coração e que, acima de tudo, invejavam a tua força de viver, a tua raiva para combater contra as garras de um além que nunca foste incapaz de derrubar...
Eu sei, meu anjo, que me olhas e me guias na mais escura das minhas noites. Mas também sei que te entristeces e que me arrefeces quando a noite é morna, condenando-me por não te recorrer quando mais preciso. Eu sei que não partiste, que estás aí e simultaneamente aqui, dentro de mim. Mas sou fraca para combater a dor de não te querer recordar, de lutar para te ter presente e de não conseguir.
Porque me foges? És tu que ultrapassas o meu além ou serei eu que não tenho asas que me elevem a ti? Se pedir perdão fosse a chave para a minha redenção, eu fá-lo-ia com toda a compaixão que te mereço. Mas o tempo que tinhamos para partilhar a nossa vida esgotou-se naquele dia em que o céu te roubou de mim.
Decido, então, fechar os olhos e ver-te: o cabelo cuidadosamente penteado, a pele rosada e aquela expressão de coragem, de quem sempre a teve para enfrentar a vida. Foste, és e serás sempre minha.
Senão na minha vida, hoje e para sempre no meu coração.
(Quem visitou o meu photoblog, provavelmente recorda-se deste post. Contudo, decidi afirmá-lo mais uma vez. Há alturas na vida em que somos incapazes de esquecer quem parte...)
Eu sei, meu anjo, que me olhas e me guias na mais escura das minhas noites. Mas também sei que te entristeces e que me arrefeces quando a noite é morna, condenando-me por não te recorrer quando mais preciso. Eu sei que não partiste, que estás aí e simultaneamente aqui, dentro de mim. Mas sou fraca para combater a dor de não te querer recordar, de lutar para te ter presente e de não conseguir.
Porque me foges? És tu que ultrapassas o meu além ou serei eu que não tenho asas que me elevem a ti? Se pedir perdão fosse a chave para a minha redenção, eu fá-lo-ia com toda a compaixão que te mereço. Mas o tempo que tinhamos para partilhar a nossa vida esgotou-se naquele dia em que o céu te roubou de mim.
Decido, então, fechar os olhos e ver-te: o cabelo cuidadosamente penteado, a pele rosada e aquela expressão de coragem, de quem sempre a teve para enfrentar a vida. Foste, és e serás sempre minha.
Senão na minha vida, hoje e para sempre no meu coração.
(Quem visitou o meu photoblog, provavelmente recorda-se deste post. Contudo, decidi afirmá-lo mais uma vez. Há alturas na vida em que somos incapazes de esquecer quem parte...)
4 comentários:
Muito bonito! escreves muito bem; mas deverias postar mais... força aí!!
LINDO...
Bjinhux...
Quem nao recorda essa tua maravilhosa forma de escrever? O sentimento k empregas neste texto é mais forte que em kk outro...nota-se que bem dentro do teu coraçao ainda vive esse anjo... A vida leva-nos o prazer do contacto físico, mas nunca a preciosidade da presença... Parabéns...
Todos nós temos um anjo assim que nos ilumina nos momentos mais dificeis...apesar da separação te ter custado tenho a certeza que o teu anjo segue cada um dos teus passos e olha para ti com ternura e muito orgulho da pessoa fantástica que és***gosto mutio de ti sua cabra
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