Um ano se vai passando, ocupado e inteiro, repleto de experiências que se eternizam no livro vida. Um dia, sei que para elas olharei com mera recordação. Para já ainda o faço com dor, com melancolia, com vontade de as apagar da memória com um apagador de giz ou um corrector de tinta branca como aqueles que usávamos na escola primária, mesmo que a professora proibisse.
Depois, surgiram os outros, a inovação, aqueles que apenas deixavam uma faixa branca de tinta autocolante.
Hoje é duro apagar as palavras que vamos redigindo nas páginas do livro da vida. Porque não queremos, porque não podemos. Porque não nos deixam, enfim.
Será pedir demais que te dê a minha caneta de cor invisível e com ela escrevas uma nova página no livro da minha vida? Vá lá. Só uma. Não custa nada e até podes fazer letra grande. Bem grande. Para que eu não me esqueça de a ler. Para que eu nunca a possa esquecer. Será que não mereço?
Prometo que, se assim for, numa chantagem doce e amarga, tudo farei para apagar aquilo que de mau teve que acontecer.
Depois, surgiram os outros, a inovação, aqueles que apenas deixavam uma faixa branca de tinta autocolante.
Hoje é duro apagar as palavras que vamos redigindo nas páginas do livro da vida. Porque não queremos, porque não podemos. Porque não nos deixam, enfim.
Será pedir demais que te dê a minha caneta de cor invisível e com ela escrevas uma nova página no livro da minha vida? Vá lá. Só uma. Não custa nada e até podes fazer letra grande. Bem grande. Para que eu não me esqueça de a ler. Para que eu nunca a possa esquecer. Será que não mereço?
Prometo que, se assim for, numa chantagem doce e amarga, tudo farei para apagar aquilo que de mau teve que acontecer.