Rezei.
Com todas as forças e contra todos os cepticismos.
Rezei num acto de fé sublime, que eu nem conhecia ter.
Rezei numa força incontrolável, que alguém me deu e eu não soube esconder.
Rezei de olhos fechados e coração aberto,
Rezei de concentração emocionada e de olhar deserto
Rezei sem palavras e sem controlo
Rezei num acto de consolo
Rezei porque nada mais resta
Senão a fé que não presta.
Que não é nada
Senão a enorme esperança de encontrar uma nova morada.
sexta-feira, abril 29, 2011
quarta-feira, abril 27, 2011
Fé
Acreditar.
Que tudo muda,
Que tudo volta,
Que tudo, um dia, volta ao pó e à cinza.
Acreditar, com a fé de quem crê cegamente
Que nada é nosso e a Deus pertence,
Que só ele conhece o amanhã,
E, num acto de desespero e gratidão irrefutável,
Nele entregar a vida, a sorte e o nada.
Acreditar,
Sem saber bem em quê,
Sem ter bem a força para,
Sem sequer saber o porquê.
Mas só acreditar,
Que na fé reside a esperança,
Que na ternura de uma lembrança,
Tudo pode um dia mudar,
Um dia e para sempre,
Sem nada nem porquês.
Que tudo muda,
Que tudo volta,
Que tudo, um dia, volta ao pó e à cinza.
Acreditar, com a fé de quem crê cegamente
Que nada é nosso e a Deus pertence,
Que só ele conhece o amanhã,
E, num acto de desespero e gratidão irrefutável,
Nele entregar a vida, a sorte e o nada.
Acreditar,
Sem saber bem em quê,
Sem ter bem a força para,
Sem sequer saber o porquê.
Mas só acreditar,
Que na fé reside a esperança,
Que na ternura de uma lembrança,
Tudo pode um dia mudar,
Um dia e para sempre,
Sem nada nem porquês.
segunda-feira, abril 25, 2011
Nunca se perde o que nunca se teve
Por muito que o quisesse
E o sonhasse
Sabia que nunca o teria.
Porque não era realmente meu.
Por muito que o desejasse
E até que por ele lutasse
Sei agora que nunca me pertenceu.
Por muito que tenha nascido da incerteza
Que tenha passado a fazer parte da minha natureza
Alguém, que não eu, o possa ter feito seu.
Agora partiu, livre e distante
Vai ficar arrumado bem longe do alcance
Atrofiado longínquo num canto da estante
Para que não o olhe, não o recorde, não o faça meu
Por no fundo, no âmago da verdade, sei que nunca me pertenceu.
São assim os sonhos,
mesmo aqueles que queremos muito.
Foto: aqui
E o sonhasse
Sabia que nunca o teria.
Porque não era realmente meu.
Por muito que o desejasse
E até que por ele lutasse
Sei agora que nunca me pertenceu.
Por muito que tenha nascido da incerteza
Que tenha passado a fazer parte da minha natureza
Alguém, que não eu, o possa ter feito seu.
Agora partiu, livre e distante
Vai ficar arrumado bem longe do alcance
Atrofiado longínquo num canto da estante
Para que não o olhe, não o recorde, não o faça meu
Por no fundo, no âmago da verdade, sei que nunca me pertenceu.
São assim os sonhos,
mesmo aqueles que queremos muito.
Foto: aqui