Tempo que corres nos meus dias, com a velocidade ciclónica de um vento que me bate tremendamente...
Porque passas, porque voas e me convences de que não irás voltar?
Voas sim, sombreando de cinzento os dias que outrora foram hoje. Não passas, porém, de uma lembrança. Não deixas, senão, uma leve brisa que me faz crer certamente que tudo aconteceu num passado que não voltará mais.
Sim, tudo tem um fim. Mas porque vem esse terminus tão drasticamente?
Hoje, aqui sentada com os olhos postos no passado, penso no quanto a minha vida me obrigou a mudar. Não foram mais do que escassos meses que agora são para mim o fio da eternidade, a essência daquilo que hoje sou.
Vida que me mudaste, me educaste qual criança desaprendida. Contigo tornei-me grande na minha pequenez; preenchida na minha solidão; feliz na minha tristeza, enfim...
Ensinaste-me a ver que o tempo não gira unicamente em volta dos outros, que os dias não têm necessariamente que ser todos iguais e que, um dia, essa monotonia de que sempre nos queixamos, acaba por tornar-se nostálgica, fruto de um tempo no qual daríamos tudo para reviver.
Hoje olho em volta e não sou mais aquela que fui. Os outros jamais serão aquilo que foram. São mais. Mais tudo. Mais meus. E daí surgir a minha força para os preservar sempre e cada vez mais...
Ajudaste-me a crer que sou forte para seguir em frente quando as minhas garras se desvanecem; a encontrar nas pequenas coisas da vida, enormes bens aos quais me vejo forçada a agarrar. Ensinaste-me a querer ser feliz longe daqueles no qual pensei ver a minha única fonte de felicidade.
Agradeço-te, enfim a ti, minha vida, que sempre aí estiveste para mim, fazendo-me crer que nada do que foi será mais alguma vez. Mas que o amanhã é tudo aquilo que posso desejar e que, onde quer que caia, estarás sempre aí para me amparar.
Porque passas, porque voas e me convences de que não irás voltar?
Voas sim, sombreando de cinzento os dias que outrora foram hoje. Não passas, porém, de uma lembrança. Não deixas, senão, uma leve brisa que me faz crer certamente que tudo aconteceu num passado que não voltará mais.
Sim, tudo tem um fim. Mas porque vem esse terminus tão drasticamente?
Hoje, aqui sentada com os olhos postos no passado, penso no quanto a minha vida me obrigou a mudar. Não foram mais do que escassos meses que agora são para mim o fio da eternidade, a essência daquilo que hoje sou.
Vida que me mudaste, me educaste qual criança desaprendida. Contigo tornei-me grande na minha pequenez; preenchida na minha solidão; feliz na minha tristeza, enfim...
Ensinaste-me a ver que o tempo não gira unicamente em volta dos outros, que os dias não têm necessariamente que ser todos iguais e que, um dia, essa monotonia de que sempre nos queixamos, acaba por tornar-se nostálgica, fruto de um tempo no qual daríamos tudo para reviver.
Hoje olho em volta e não sou mais aquela que fui. Os outros jamais serão aquilo que foram. São mais. Mais tudo. Mais meus. E daí surgir a minha força para os preservar sempre e cada vez mais...
Ajudaste-me a crer que sou forte para seguir em frente quando as minhas garras se desvanecem; a encontrar nas pequenas coisas da vida, enormes bens aos quais me vejo forçada a agarrar. Ensinaste-me a querer ser feliz longe daqueles no qual pensei ver a minha única fonte de felicidade.
Agradeço-te, enfim a ti, minha vida, que sempre aí estiveste para mim, fazendo-me crer que nada do que foi será mais alguma vez. Mas que o amanhã é tudo aquilo que posso desejar e que, onde quer que caia, estarás sempre aí para me amparar.