Quantas vezes é que nos vemos em segunda pessoa?
Tens frio na noite e medo do escuro
Não saltas aflito de cima do muro
Tens medo e coragem, não sabes ao certo
No meio do nada há um lugar incerto
Avanças, recuas, dás mais um palpite
A incerteza abre-te o apetite
Não fiques parado no meio da estrada
Apanha boleia para qualquer morada
Abre uma janela deixa a luz entrar
Talvez haja alguém que te possa encontrar
Acordas devagar para não te assustares
As coisas nem sempre estão nos seus lugares
Tens uma desculpa uma frase batida
Improvisas um sonho à tua medida
Reages contido ao teu coração
Pois cabe-te tudo na palma da mão
Não fiques parado no meio da estrada
Apanha boleia para qualquer morada
Abre uma janela deixa a luz entrar
Talvez haja alguém que te possa encontrar
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2 comentários:
Que belo poema encontrei em tua sonata!
beijos e borboleteios!
É linda!
Realmente, quantas vezes no svemo s na segunda pessoa?...
beijinho querida*
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