segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Paz

A tua vida, e a minha, por conveniência, tem sido uma luta constante.
Não daquelas de batalha, arma em punho e blindagem de ferro.
Não de gritos, de sangue nem de dores supremas.
Mas daquelas que moem por dentro, que se revestem de pistolas de dor, de lanças de sofrimento e que, como uma chaga, vão ardendo, drenando, escorrendo fios de revolta que não falam, não sentem, não gritam, mas matam.
E um dia ela vai-nos matar. Tu vais ver. Vai vencer-nos, vai afastar as nossas mãos. Só depois, sem que nada nem ninguém seja mais forte, só nesse depois é que vamos ter paz.

2 comentários:

Sandrinha disse...

A luta de que falas é mais dura do que as batalhas de espadas.
Espero que a paz volte à tua vida.

Beijinhos*

José Carlos Cidade disse...

Amiga, a vida é feita de muitas pequenas batalhas e de longos momentos de Paz.
Faço votos, para que rápidamente "entre" num desses momentos de PAZ, porque você merece...
Bjs