Tempo que passou e não volta mais...
Nostalgia? Talvez...
Sentimento de ex-pertença de valores inadquiridos, fugidos, roubados, arrancados, despedaços...
Bens jamais recuperados.
Dores, lágrimas, sofrimento é tudo o que hoje me resta.
Saudade de um tempo que jamais serei capaz de recuperar. Lágrimas que choram momentos perdidos, de sorrisos arrancados ao vento, de gargalhadas perdidas no infinito. Alegres momentos que se perdem no fosso profundo de um presente que quero que passe, na esperança de um futuro que não tenha ocaso e que reflicta fielmente esse tempo que alguém roubou de mim.
Quem o roubou? Quem fui eu ao deixar que me arrancassem com tal raiva esses diamantes que trazia ao peito?
Diamantes sim, caídos bem junto ao coração. Valores que deixei que partissem, que fui incapaz de arrecadar.
Pedir que voltem é humilhação demais para o meu orgulho. Humilhação, porém, que ultrapassei em momentos de desespero.
Mas a maior tristeza é não obter resposta. Pedir que regressem ao meu coração, desalojado enfim. Lugar jamais ocupado por outrém. Recordações alimentadas unicamente pela certeza de um passado que foi...
O perdão existe. É um dogma que o Homem actual é incapaz de aceitar, transformado pela frieza daqueles que não sabem como a ele chegar.
Fico, enfim, preenchida na minha solidão na esperança de que regressem aqui, onde sempre viveram...
Nostalgia? Talvez...
Sentimento de ex-pertença de valores inadquiridos, fugidos, roubados, arrancados, despedaços...
Bens jamais recuperados.
Dores, lágrimas, sofrimento é tudo o que hoje me resta.
Saudade de um tempo que jamais serei capaz de recuperar. Lágrimas que choram momentos perdidos, de sorrisos arrancados ao vento, de gargalhadas perdidas no infinito. Alegres momentos que se perdem no fosso profundo de um presente que quero que passe, na esperança de um futuro que não tenha ocaso e que reflicta fielmente esse tempo que alguém roubou de mim.
Quem o roubou? Quem fui eu ao deixar que me arrancassem com tal raiva esses diamantes que trazia ao peito?
Diamantes sim, caídos bem junto ao coração. Valores que deixei que partissem, que fui incapaz de arrecadar.
Pedir que voltem é humilhação demais para o meu orgulho. Humilhação, porém, que ultrapassei em momentos de desespero.
Mas a maior tristeza é não obter resposta. Pedir que regressem ao meu coração, desalojado enfim. Lugar jamais ocupado por outrém. Recordações alimentadas unicamente pela certeza de um passado que foi...
O perdão existe. É um dogma que o Homem actual é incapaz de aceitar, transformado pela frieza daqueles que não sabem como a ele chegar.
Fico, enfim, preenchida na minha solidão na esperança de que regressem aqui, onde sempre viveram...
2 comentários:
Bonito. Tem a tua cara. Passarei por cá. Podes escrever. Beijo
olá Cris! Finalmente comento o teu blog! DESCULPA! Olha no geral acho que o teu blog está fantástico! Tem tudo a ver contigo, o gosto pela música, a sensibilidade...o cor-de-rosa:)Mas este post está muito bom mesmo! È mesmo verdade o que descreves sobre o tempo que passou e não volta mais, essas tristeza constante, a solidão...Ao lê-lo consigo sentir mesmo tudo isso! Tenho a certeza que esye blog vai ser mutio interessante porque tens uma escrita divina mesmo!!Podes ter a certeza que vou ser uma leitora assídua!!!Gosto muito de ti cabrinha****
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