sexta-feira, julho 28, 2006

Sede

Para quê forçar as palavras que não querem sair?
Para quê arrancá-las de dentro do ser se são incapazes de se conjugar semanticamente, de fazer qualquer sentido em conjunto com as outras?
Para quê?
Frustração, dor, agonia...
Saiam, mostrem-me o vosso mundo de fantasia, de letras soltas e vocábulos ocultos na escuridão dos dias que se tornam alvos à vossa chegada, sempre leve, sempre calma, sempre minha...
Sede de vós...
Sede de voz...
Sede de mim...

2 comentários:

A voz disse...

Essa sede que sentimos de palavras, de uma conjugação perfeita, de um sentido para tudo conduz-nos constantemente à ilusão e desilusão, ilusão de perfeição, desilusão da realidade nua e crua e é aí que sentimos necessidade de sermos "apenas" nós.

Anónimo disse...

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